Há já algum tempo que a minha pequerrucha queria um guarda-chuva. No fim de semana passado lá lhe fiz a vontade e dei-lhe um (por sinal muito giro, com o punho em forma de morango). Desde então todos os dias de manhã a mesma pergunta:
- 'tá a chover mãe? ´ta´?
- Não querida hoje não está a chover.
Ontem de manhã acordamos com uma chuvarada e lá a fui acordar-
- Fofinha acorda.
- Quelo domile!
- Anda lá filhinha, está a chover.
Deu um pulo da cama e pergunta-me logo:
- O meu guada-chuva, mãe?
- Tem calma! Vamos primeiro lavar a carinha, fazer xixi, vestira a roupinha.....
A cada peça de vestuário que lhe vestia lá vinha ela com um...
- Já 'tá mãe? Vamos?
- Ainda não, já está quase.
Saímos (aí não foi necessário guarda-chuva pois o carro estava na garagem) e quando chegamos à porta da escolinha (azar) parou de chover.
- Olha filhinha, parou de chover. Já não vai ser preciso o guarda-chuva.
Bem, malditas palavras que eu proferi....
- Mas a Nina quer o guada-chuva.... (já a chorar).
- Pronto querida não chores (antes que ela começasse uma birra daquelas) leva lá o guarda-chuva.
E lá foi ela toda orgulhosa pois já conseguia abrir e fechar o dito e segurá-lo sem a ajuda da mamã. Parecia uma mulherzinha. Naquele pequeno trajecto de 20 metros ela sentiu-se a menina mais importante do mundo.
Às vezes é preciso tão pouco para fazer uma criança feliz.....
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